segunda-feira, junho 19, 2006

Apenas eu...





















Porque hoje não encontro palavras e a linguagem se foi..
porque só há lugar para o silencio...
para a saudade...
para uma essencia qualquer que não se expressa letra a letra,
porque as vezes o que somos, o que sonhamos.....
é demasiado intenso, verdadeiro e irreal para ser escrito.

5 comentários:

Anónimo disse...

quando os sentimentos estão ao rubro é difícil expressá-los por palavras.. é quase como se a linguagem passasse a não ter utilidade.. pois basta (por vezes) um só olhar para vermos o outro por dentro.. o que ele é.. o que pensa.. até o que deseja.


ps. obrigada pl apoio dado por ti para os meus exames =)

bjinho*

Anónimo disse...

Apenas tu. Tu e só tu. Perdido no teu mundo. Absorvido pelo mundo. Criado e recriado pela constelação da tua essência. Não que sejas único, porque nao és. Mas és. Que lei é esta, de pares em pares? Onde sobrevives quando estás sózinho? Onde caminhas quando à tua essência juntas a vontade de não ser visto? De não ser comentado e falado. Que reinos ousas esculpir para ti, quando a tua vontade te remete para fora do nosso destino? Vai. Voa. Voa como só tu sabes e tens coragem de o fazer. Cuidado com a força que imprimes nas tuas palavras. As palavras erguem-se repentinamente, qual tempestade no oceano de emoções, e ganham a força de mil homens, de mil marés. Tudo nos parece inatingivel. E as palavras? Ai, elas ganham a força de tropas maquiavélicas, de soldados com a missão de te derrubar. Cuidado com o misticismo com que sopras as letras...Cuidado com o que gritas aos ventos. Um dia seremos traídos. Por isso mesmo e por muitas outras coisas, sorri e absorve em ti tudo o que é "demasiado intenso e irreal para ser escrito"...

Anónimo disse...

olá!
Tenho saudades. A foto está optima, gosto dessa barba! :)

Desculpa andar desaparecida, mas tenho estado na recta final dos exames.

Beijinho grande *

Anónimo disse...

pois é, Pedro, porque há coisas que são fluidas, feitas de matéria volátil que não conseguimos formatar para fazer dela palavras... não cabem no molde, não se adaptam a ele. São línguas diferentes... Cada uma com um espaço e um tempo. Cada uma com o seu valor.

Só para dizer olá! apesar de raramente deixar comentários, não deixo de visitar o teu blog - criaste um espaço muio engraçado: tão pessoal e, ao mesmo tempo, tão "comunitário". Continua. Acho que te faz bem - a ti, e aos que cá vêm.

Beijinhos
:)

Anónimo disse...

Apenas tu ... e numa partilha sincera apenas nós, também! E que melhor do que sermos nós, tao próprios como mistério, tão intensos como um olhar que reprova encenaçoes, como a simplicidade, que de tão simples nos completa, tal como essas palavras que hoje nao escreveste mas que nós lemos!
A grafia do coração também é ligível!!!

Parabéns plo blog e continua a subsistir com ele que nós permaneceremos aqui =) !!


Beijo *