sexta-feira, outubro 26, 2007

Dois anos 26-10-2005 a 26-10-2007

Dois anos... 173 posts, milhares de partilhas, milhares de entregas... uma luta talvez não assumida, mas sentida, para nos prendermos neste lusco fusco que é a vida e nos atrevermos a sonhar o infinito.
Foram tempos bons e menos bons, mas mesmo nos menos bons este espaço foi graças a voces que me leem conforto para as minhas asas feridas,.
Já nos bons... voces, a partilha que fizemos, foram o céu em que planei sem medos.
Por várias ocasiões assumi o fim da poesia, o fim do canto... o fim do sonho... e de facto o sonho acabou nessas vezes, mas mesmo aí dor que a vida trouxe soube ser sarada pelo vosso brilho e converteu-se num marco, as vezes num legado, e apesar de continuar a dilacerar o peito e a alma é um legado, algo especial que vou superar.

Impõe-se pois o regresso à poesia...
porque existem sempre palavras que ficaram por dizer

Quero voar contigo.
Diz-me que consigo.
Quero abrir os braços e planar.
Sabes é que há algo de ti no vento.
Qualquer coisa de teu no luar.
Parece que estás comigo.
em qualquer lugar.
trago-te no meu pensamento
como um tesouro .
Um legado .
Anjo nosso
Um poema que não quero
parar de escrever.
E estas tão presente
como se olhasse o infinito
e te visse a passar.
Como se sentisse o teu sorrir.
Como se fosse iluminado
pelo teu olhar.
É que há coisas que nos transcendem.
coisas por explicar.
Como um sopro de vento
que chega sem se anunciar.
Como uma estrela que nasce
e que ontem não estava nos céus.
uma canção que surge do nada.
Com as palavras que precisamos escutar.
Sabes é que hoje os raios de sol
fizeram-me lembrar dos teus cabelos ...
a pairar na brisa.
E o cantar dos pássaros...
trouxe o teu sorrir.
Sabes é que hoje...
senti-me a superar.
e senti-te no palco comigo.
Quando tive medo
e fiquei tão solto
como se fosse luz.
E sei e sei e sei
que estás connosco .
E sei e sei e sei
que estas feliz .
E sei e sei e sei
que es madrugada,
uma flor na estrada.
Uma ave real.
um poema que surge do nada ,
o mais belo por do sol.
e sei e sei e sei
que vou estar contigo.
e sei e sei e sei
que estas a sorrir
e sei e sei e sei
que lés este grito.
Poema alado
que estive escrever
longe do silêncio.
Só para sorrir.
Só para te cantar.
Luz que brota em mim.
lembrança desse olhar...
que é fogo e vaga
acaso real...
sonho de um anjo
para te ter comigo
até ao nosso encontro
talvez porque tu
tu sim... e és sopro do vento

7 comentários:

Anónimo disse...

Pedro este poema tem algo especial, está particularmente lindo, há nele algo mágico, que nos faz flutuar, e sonhar, é sempre tão bom ler-te. Saudades de ti, Amigo.
Um enorme beijo e milhões de sorrisos para ti... sempre.

Anónimo disse...

Oh Poeta... � bom voltar a "encontrar" os teus poemas!!! Beijinhos

teresa

Anónimo disse...

Ola Pedro
Que bom aqui voltar e ler estas tuas linhas ;) continua a partilhar connosco as tuas emoções

Grd beijinho *

Ema Norte disse...

Parabéns!
TU sim és um sopro de vento.

Beijo.

Silvia Madureira disse...

Meu poeta:

Tens uma proposta para ti no meu blogue...e até já tiveste um prémio visitante que nem quiseste saber...que amigo ingrato (estou a brincar).

Lê o meu convite com atenção.

beijo

lisa disse...

Um sonho de poema.
Adorei.

Beijosssssss...

Maria disse...

E eu passei o aniversário do meu sem me lembrar.....
Este poema é tão lindo, faz-nos "pairar"...
e sei e sei e sei
**********
e sei e sei e sei
***********

Um beijo, sopro do vento
Um beijo, Pedro