"O teatro é uma dimensão da poesia, isto é, a mais alta tentativa de conseguir que cada um de nós se envolva na verdade que não existe, e que é a razão de ser daquilo que dá sentido à existência e a essa coisa (...) que é o tempo."
Eduardo Prado Coelho
Porque estar em palco é recriar os sonhos, recriar a vida, ensair o amor, a amizade, os medos e as dores, as paixões,as dadivas e as perdas, reinventar a vida...
porque estar no palco é ser crítico... é não ser indiferente...
é dar o corpo e o gesto, dar a vós... tornar o nosso corpo noutro corpo, o nosso ser...noutro ser...deixar alguem... seja ele heroi ou vilão, poeta ou sonhador, guerreiro ou pedinte, louco ou apaixonado... fervilhar-nos nas veias e renascer vez após vez em cada içar de pano.
bem ajam a todos os que fazem teatro neste paraiso azul e livre que ainda é portugal...
Acerca de mim
- milhafre
- Quem sou eu...... as vezes queria ser apenas um escolho atirado aos ventos. outras a minha faceta de louco faz-me querer enveredar por caminhos que desconheço e espanto-me a mim próprio. diria que sou alguém que aspira a ser simples e a quem o corre corre dos dias parece estrangular as vezes deixando as palavras e os sonhos amordaçados na garganta. se um dia me for espero ser lembrado como um bom amigo .
terça-feira, março 27, 2007
quarta-feira, março 21, 2007
Dia Mundial da Poesia
O poeta canta o mundo com a mesma garra de quem vence mil batalhas, a mesma paixão de quem ama intensamente, a mesma essência de quem encontra o criador, a mesma magia de quem faz nascer uma criança.
Porque a luz essa nasce sempre nos recantos onde mora o sonho e o poeta embuído na criança eterna que ainda é não cessa de cantar o mundo, cantar a vida com olhos libertos de grilhetas, asas de ícaro, e uma imensa capacidade de sonhar .
Porque a poesia é ao mesmo tempo grito, sopro, gesto, memória, dádiva, luta, liberdade, essência, vida, no fundo o tudo e o nada, dos todos e os nadas do quotidiano.
Enquanto um poeta existir sobre a terra haverá sempre esperança na reeinvenção do sonho.
VIVA O DIA MUNDIAL DAS POESIA
Porque a luz essa nasce sempre nos recantos onde mora o sonho e o poeta embuído na criança eterna que ainda é não cessa de cantar o mundo, cantar a vida com olhos libertos de grilhetas, asas de ícaro, e uma imensa capacidade de sonhar .
Porque a poesia é ao mesmo tempo grito, sopro, gesto, memória, dádiva, luta, liberdade, essência, vida, no fundo o tudo e o nada, dos todos e os nadas do quotidiano.
Enquanto um poeta existir sobre a terra haverá sempre esperança na reeinvenção do sonho.
VIVA O DIA MUNDIAL DAS POESIA
sexta-feira, março 16, 2007
O beijo...
o turpor do beijo acende cerrado o dsejo e enaltece o sonho ... de repente o mundo teima em perder-se de palavras... a ocultar-se de gestos... a derribar-se de sonhos...
a poesia essa perde o sentido incapaz que é de descrever o sentimento.
Os poetas ou escrevem porque não beijam ou porque tendo beijado um dia ficaram de tal forma presos à memória dos lábios e da alma que que não conesguem viver sem tentarem reproduzir em palavras a profundidade do que experimentaram, tenatando ingloriamente uma perfeição inalcançavel.
Como se não soubessem que bastava o beijo e só o beijo para preservar a memória da vida.
Bom Fim de Semana
a poesia essa perde o sentido incapaz que é de descrever o sentimento.
Os poetas ou escrevem porque não beijam ou porque tendo beijado um dia ficaram de tal forma presos à memória dos lábios e da alma que que não conesguem viver sem tentarem reproduzir em palavras a profundidade do que experimentaram, tenatando ingloriamente uma perfeição inalcançavel.
Como se não soubessem que bastava o beijo e só o beijo para preservar a memória da vida.
Bom Fim de Semana
domingo, março 11, 2007
Maria Manuela Margarido
Uma sentida homenagem a Maria Margarido, poetisa santomense nascida em 1925, que desde 1953 abraçou a causa da independência e do combate anti-colonialista em África fazendo, tal como outros poetas de S. tomé e Princepe, do seu canto poetico a voz da liberdade.
Porque apesar de partires viverás sempre na forma como cantavas a beleza da tua ilha e na tenacidade com que sabias pelas palavras denunciar a miséria em que vivia o povo das "roças do café e do cacau".
Porque por cada poeta que morre uma estrela assoma aos céus, possas tu ser para sempre, aos olhos daqueles que se cruzam com os teus poemas... luz e voz da liberdade
«...
Memória da Ilha do Príncipe
Mãe, tu pegavas charroco
nas águas das ribeiras
a caminho da praia.
Teus cabelos eram lembas-lembas,
agora distantes e saudosas,
mas teu rosto escuro
desce sobre mim.
Teu rosto, liliácea
irrompendo entre o cacau,
perfumando com a sua sombra
o instante em que te descubro
no fundo das bocas graves.
Tua mão cor-de-laranja
oscila no céu de zinco
e fixa a saudade
com uns grandes olhos taciturnos.
(No sonho do Pico as mangas percorrem a órbita lenta
das orações dos ocãs e todas as feiticeiras desertam
a caminho do mal, entre a doçura das palmas).
Na varanda de marapião
os veios da madeira guardam
a marca dos teus pés leves
e lentos e suaves e próximos.
E ambas nos lançamos
nas grandes flores de ébano
que crescem na água cálida
das vozes clarividentes.
Mãe, tu pegavas charroco
nas águas das ribeiras
a caminho da praia.
Teus cabelos eram lembas-lembas,
agora distantes e saudosas,
mas teu rosto escuro
desce sobre mim.
Teu rosto, liliácea
irrompendo entre o cacau,
perfumando com a sua sombra
o instante em que te descubro
no fundo das bocas graves.
Tua mão cor-de-laranja
oscila no céu de zinco
e fixa a saudade
com uns grandes olhos taciturnos.
(No sonho do Pico as mangas percorrem a órbita lenta
das orações dos ocãs e todas as feiticeiras desertam
a caminho do mal, entre a doçura das palmas).
Na varanda de marapião
os veios da madeira guardam
a marca dos teus pés leves
e lentos e suaves e próximos.
E ambas nos lançamos
nas grandes flores de ébano
que crescem na água cálida
das vozes clarividentes.
....»
quinta-feira, março 08, 2007
A felicidade exige valentia.
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não
esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela
vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no
recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter
medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para
ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa - 70º aniversário da sua morte
Bom dia da mulher....
porque o mundo é bem mais feliz graças as cores, as luzes e aos brilhos que moram nos vossos olhos e nas vossas almas...
porque a vossa sensibilidade e bom senso são uma parte importante da nossa condição humana, esta paleta de cores mágica que é o mundo
esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela
vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no
recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter
medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para
ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa - 70º aniversário da sua morte
Bom dia da mulher....
porque o mundo é bem mais feliz graças as cores, as luzes e aos brilhos que moram nos vossos olhos e nas vossas almas...
porque a vossa sensibilidade e bom senso são uma parte importante da nossa condição humana, esta paleta de cores mágica que é o mundo
sexta-feira, março 02, 2007
Encontro
Ela veio ter comigo
Com um sorriso de espantar
Vinha repleta de vida
Trazia um brilho no olhar.
Ela vinha um espanto
Vestida de organdis
No cabelo um lenço branco
Com colcheias e cetins
Ela beijou-me na testa
Quem dera que fossem lábios
E sentou-se a minha mesa
Com pose de quem seduz
Vinha cheia de luz
E de outros talentos vários
Roubou-me o frio dos dias
E outros traumas diários
Ela veio feito brisa
Lembrar-me que era veleiro
E do seu lenço fiz velas
Quando soltou os cabelos
Dos seus cabelos fez mar
Quando neles ondulei os dedos
Navios a sequiar
Bailando quase secretos
Ela sorriu para mim
Como se fosse meu ninho
Olhei para ela e sorri
Como se fosse ela o destino
Ela segredou-me ao ouvido
Historias de enternecer
Falou-me de terras distantes
Que sempre aspirei conhecer
Falou-me da terra mãe
Do verde que não tem fim
Falou-me das cachoeiras
Das sete cidades e assim
Falou-me das saudades
Dos campos dos girassóis
Dos voos altos do açor
Do canto dos rouxinóis
Falei-lhes das luas cheias
Dos sonhos que tinha em menino
Disse-lhe que quis ser bombeiro
Poeta, compositor
Cantei-lhe os poemas e as prosas
Com que marquei meu caminho
nas minhas secretas demandas
Em busca de amor e carinho
Ela aceitou ser meu tema
Minha doce inspiração
Aceitei faze-la poema
Juntos fizemos canção
Mas depois de tudo isto
Deixo-vos a questionar
Será que já mora sonho
Na historia que estou a contar
serão as linhas que escrevo
Marcas da imaginação
Ou o coração a dizer
Que há espaço para a paixão
Será o sonho real
Ou apenas mero pranto
O que importa e que seja sonho
para o amanha ter encanto
Por isso deixem-se ser navios
senhores doces das manhas
zarpem alegres do cais dos medos
rumo ao amanhecer
por isso peço-vos esperança
e que acreditem em vos
vossa e a luz que aqui escrevo
para os amantes e os sós
amar e bom
não e esmorecer
por isso sejam luz
sejam alma
amor acabara por acontecer
e quando o fizer...
seremos pouso
será bom
seremos ser
Com um sorriso de espantar
Vinha repleta de vida
Trazia um brilho no olhar.
Ela vinha um espanto
Vestida de organdis
No cabelo um lenço branco
Com colcheias e cetins
Ela beijou-me na testa
Quem dera que fossem lábios
E sentou-se a minha mesa
Com pose de quem seduz
Vinha cheia de luz
E de outros talentos vários
Roubou-me o frio dos dias
E outros traumas diários
Ela veio feito brisa
Lembrar-me que era veleiro
E do seu lenço fiz velas
Quando soltou os cabelos
Dos seus cabelos fez mar
Quando neles ondulei os dedos
Navios a sequiar
Bailando quase secretos
Ela sorriu para mim
Como se fosse meu ninho
Olhei para ela e sorri
Como se fosse ela o destino
Ela segredou-me ao ouvido
Historias de enternecer
Falou-me de terras distantes
Que sempre aspirei conhecer
Falou-me da terra mãe
Do verde que não tem fim
Falou-me das cachoeiras
Das sete cidades e assim
Falou-me das saudades
Dos campos dos girassóis
Dos voos altos do açor
Do canto dos rouxinóis
Falei-lhes das luas cheias
Dos sonhos que tinha em menino
Disse-lhe que quis ser bombeiro
Poeta, compositor
Cantei-lhe os poemas e as prosas
Com que marquei meu caminho
nas minhas secretas demandas
Em busca de amor e carinho
Ela aceitou ser meu tema
Minha doce inspiração
Aceitei faze-la poema
Juntos fizemos canção
Mas depois de tudo isto
Deixo-vos a questionar
Será que já mora sonho
Na historia que estou a contar
serão as linhas que escrevo
Marcas da imaginação
Ou o coração a dizer
Que há espaço para a paixão
Será o sonho real
Ou apenas mero pranto
O que importa e que seja sonho
para o amanha ter encanto
Por isso deixem-se ser navios
senhores doces das manhas
zarpem alegres do cais dos medos
rumo ao amanhecer
por isso peço-vos esperança
e que acreditem em vos
vossa e a luz que aqui escrevo
para os amantes e os sós
amar e bom
não e esmorecer
por isso sejam luz
sejam alma
amor acabara por acontecer
e quando o fizer...
seremos pouso
será bom
seremos ser
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