terça-feira, maio 22, 2007

as vezes

... as vezes... mesmo sem saber porque... acho que todos precisavamos de um interregno de espaço para descobrir quem somos...
outras vezes... tenho quase a certeza que cada segundo de existência faz parte de um designio qualquer para descobrirmos a luz que mora em nós...
nessas vezes apetece-me estar de olhos abertos e coração exposto... apetece-me fazer como um louco que à chuva estava na praça no outro dia... com a gabardine aberta a gritar aos céus escuros... "podem vir... podem vir... eu estou aqui e não me assustam" .
Pois venha o que vier... aconteça o que acontecer... o sonho irá continuar a existir

2 comentários:

Sophie disse...

Sabes Pedro, às vezes rasga-se a vontade, remenda-se o sabor das lágrimas sob palavras e promessas. Morrem os sorrisos, cai de joelhos a ilusão, mas vive-se ainda... ainda que o corpo retalhado pareça não respirar.
Não são os dedos que enferrujam, é a alma que embota, a vida que é bruta, os medos que nos estrangulam , a liberdade que nos foge escondida na culpa do que não queremos ser, mas nos impomos dia atrás de dia, sem sequer sabermos bem porquê.
A ti Pedro, quero dizer-te que aqui e em qualquer lugar, para ti estarei sempre, Amigo.

Um beijo enorme.

Sophie disse...

Quando ando pela vida e encontro pessoas como tu, páro e penso que vale a pena viver.

Um beijinho enorme.