segunda-feira, junho 14, 2010

epistula finita

e amanha o céu deixará de ser azul...
e o breu será a cor negra do destino que nos percorre a alma..
e amanhã deixarão de haver poetas ...
e negro será o vazio das páginas da vida que ficaram por escrever...

eu nunca quis isto,
ter de escrever a vida como se a vivesse sem o fazer...
ter de escrever a solidão que oculta os sentidos...
esta página qualquer de alma arrancada de mim.

3 comentários:

sabine disse...

É precisamente isso.

Anónimo disse...

bom começo

milhafre disse...

e quem és tu anónimo...
era bom saber...
para poder estar grato