sexta-feira, dezembro 11, 2009

vá lá

Vá lá
Mantém a fogueira acesa
Que eu tenho um frio na alma
E dentro de mim há um fogo
Que teima em só se acender quando sorris

Vá lá
Deixa de lado esse silêncio, deixa falar a emoção
Não precisamos de grilhetas nem prisões
Que não há lemas que cheguem aos corações
Se amordaçarmos os sentidos

Vá lá
Dança comigo esta noite
Solta essa música magica que só mora em ti
deixa-me compor-te uma balada
com os acordes da batida do coração

Vá lá
Mata-me a sede do corpo e da alma
Vem ser minha calma, senhora de todos os caminhos
Revira-me o mundo debaixo dos pés
Que eu quero trilhar rumos novos



Vá lá
Atraca-te a mim segura
Que os meus ombros estão ansiosos por ser cais
E os meus braços juraram suportar todos vendavais
Sem medo dos teus cansaços

Vá lá
Faz do meu corpo a tua ilha
Deixa-te adormecer no bater que me vai no coração
E só faz sentido ver a lua a brilhar
Sossegado no horizonte dos teus braços

Vá lá
Dá sentido à minha essência
Que eu estou farto da incongruência de ser barco sem rumo
E mesmo o maior dos sonhadores precisa de um prumo
Para dar cor aos sonhos que escrevo

Vá lá

2 comentários:

sabine disse...

Um dos teus melhores poemas!

Beijos

Juliana Dias disse...

Adorei seu blog. Estou seguindo!