domingo, novembro 16, 2008

ergue-se o vento pela saudade
num sopro de vento que se fez tarde.
paira na alma a falta do sonho.
verbo perdido as avessas sem sentido.
fome de grito sustido, sede do corpo sonhado
faltam-me os beijos e os gestos...perde-se o teu olhar.
já me roubaram a lembrança dos dias que hão-de chegar.
e eu que tinha esperança em fazer a essencia mais forte
e eu que tinha fé nas palavras que canto
dou por mim a duvidar por querer tanto e não ser porto.
nem ter junto a esta restea vá de corpo
navio porque zarpar

2 comentários:

Mário Sérgio Felizardo disse...

olá poeta, eu vou passando, admirando a tua escrita. Tudo de bom te aconteça

Carol disse...

Adorei este teu poema!