terça-feira, junho 24, 2008

eu sou

uma ave ferida
um intervalo no espaço
uma pedrada no charco
um embaraço
um naufrago perdido
sem querer cais
um poema esquecido
que não digo mais..

a saudade da voz
do sopro que das
um sonho passado
que não volta atrás
a lamina afiada
do meu canivete
o gesto magoado
num bailado qualquer

enfim talvez marasmo...

mas sobretudo sou....
ser....

mas sobretudo..

existo....

mas sobretudo ...


sou.....

mas sobretudo....


dou...

e assim aconteço...

e percebo porque existo...

mesmo que as vezes

seja vão
seja louco
seja só...

1 comentário:

Anónimo disse...

Tu és um ser bonito,que por onde passa deixa um perfume de sonhos, amor, alegria, paz e magia.
Tu és grande:)
Vou ler-te em cada poema,perder-me na musicalidade das tuas palavras.
Obrigada por tudo amigo.
Abracinho de paz para ti.
Que tenhas um dia bom, todos os dias.
Andreia