SEIS GRAUS ... a verdade para lá da série...
Num blog voltado para o sonho e para a poesia, tem concerteza lugar uma referencia à série “Seis Graus” que estreou esta semana no AXN e que foi produzida entre outras pessoas por J. J. Abrams, que também produziu as reputadas séries “A Vingadora» e «Perdidos»
Esta série alicerçada na história de seis pessoas de Nova Iorque, muito diferentes entre sí, que vivem as suas próprias vidas, aparentemente sem ligação comum, mas que sem darem conta disso, exercem contudo um impacto nas vidas de outros numa misteriosa cadeia de coincidências que vai aproximá-las, mudando o rumo das suas existências para sempre.
Sumariamente os personagens desta teia são:
Laura (Hope Davis) - uma mãe solteira que lamenta a perda do companheiro, que morre durante uma reportagem na guerra do Iraque.
Whitney (Bridget Moynahan), uma executiva publicitária bem sucedida e segura de si que acredita estar a ser enganada pelo namorado.
Steven (Campbell Scott), um fotógrafo artístico que no passado foi genial mas que após problemas relacionados com o consumo de drogas acredita ter perdido o talento e anseia por uma nova oportunidade.
Damian (Dorian Missick), um homem que não pode escapar ao passado criminoso do irmão e que vive o conflito entre os laços de sangue e a justiça.
Mae (Erika Christensen), uma jovem bela, livre e extrovertida, mas com um passado perigoso que tenta ocultar a qualquer custo.
Carlos (Jay Hernandez), um responsável e honesto funcionário do tribunal de Nova Iorque, perdidamente apaixonado, mas que não sabe onde o pode levar esse sentimento.
Esta série, feita de retratos do quotidiano, que se sucedem sem grandes forsings choca pela simplicidade e pela mensagem que transmite, fazendo-nos recordar que independentemente do rumo que levem as nossas vidas o amor, o êxito, a paz ou o perdão podem estar ao virar de cada esquina, mas também se podem perder num milésimo de segundo.
Se fosse uma mera ficção a série valeria por ela própria só por isso, mas pasmem-se... esta teoria tem uma raiz científica. Com efeito apartir de um estudo realizado por Milgram (MILGRAM, S. The small word problem. Psychology. Today 2, 60-67, 1967), chegou-se à conclusão que no mundo, são necessários no máximo seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer estejam ligadas.
Neste estudo, feito nos Estados Unidos, procurou-se, através do envio de cartas, identificar o números de laços de conhecimento pessoal existente entre duas pessoas quaisquer. Cada pessoa recebia uma carta identificando a pessoa alvo e deveria enviar uma nova carta para a pessoa identificada, caso a conhecesse, ou para uma pessoa qualquer da sua relação que tivesse maior possibilidade de conhecer a pessoa alvo. Esta, ao receber a carta, deveria enviar uma carta para os responsáveis pelo estudo.
A popularidade da crença no facto de que o número máximo de passos entre duas pessoas é 6 (seis) gerou, em 1990, uma peça de nome "Six Degrees of Separation", de John Guare, bem como um filme com o mesmo nome.
Um exemplo interessante deste estudo pode encontrado num jogo para a Internet denominado Oráculo de Bacon (The Oracle of Bacon).
O jogo, criado por Brett Tjaden, um cientista da computação da Universidade de Virgínia, e mantido, actualmente, por Patrick Reynolds mostra como o actor Kevin Bacon, se relaciona com os demais artistas, sejam de filmes americanos ou não.
Para exemplificar, a actriz Fernanda Montenegro tem um número Bacon 3, obtido da seguinte forma: ela actuou em Joana Francesa (1973) com Jeanne Moreau; esta actuou com Eli Wallach em The Victors (1963) e, finalmente, este actuou com Kevin Bacon em Mystic River (2003). Já Carmem Miranda tem um número de Bacon de 2 e Mazzaropi, 3. Pode-se, também calcular a distância geodésica entre quaisquer pares de actores. Assim entre Fernanda Montenegro e Carmem Miranda, a distância é de 2 porque Fernanda Montenegro actuou em Mãos Sangrentas (1955) com Heloísa Helena, que por sua vez actuou em Aló Aló Carnaval (1936) com Carmem Miranda.
Pessoalmente vivi já acontecimentos bastante curiosos que exemplificam esta possibilidade, sendo o mais recente o facto de sem conhecer uma ou outra previamente e sem saber que elas tinham um passado comum ser ao mesmo tempo amigo da Mónica, que conheço das andanças deste blog e que mora para os lados de Moimenta e da Raquel, sócia do meu bar favorito, “o Neckob” e que conheci o ano passado nos momentos em que um chá mil e uma noites e dois bons dedos de conversa nos transportam para a essência do deserto.... e o giro é que elas não se viam há muito tempo e chegamos à conclusão que tinhamos esta amizade em comum numa simples conversa sobre um comentário ao meu blog,
Curioso não é... esta teoria abre-nos infinitas possibilidades em todos os domínios, mesmo no amor, até porque e deixando-nos levar pela imaginação sendo certo que todos temos por hipótese “uma cara metade” existirá já alguém das nossas relações que a conhece, ou que conhece alguém que a conhece... por isso... sorriso nos lábios e toca a inventar o sonho. A felicidade está ao virar da esquina... e já agora quando a encontrarem... agarrem-se a ela com unhas e dentes...
Bem ajam...
Num blog voltado para o sonho e para a poesia, tem concerteza lugar uma referencia à série “Seis Graus” que estreou esta semana no AXN e que foi produzida entre outras pessoas por J. J. Abrams, que também produziu as reputadas séries “A Vingadora» e «Perdidos»
Esta série alicerçada na história de seis pessoas de Nova Iorque, muito diferentes entre sí, que vivem as suas próprias vidas, aparentemente sem ligação comum, mas que sem darem conta disso, exercem contudo um impacto nas vidas de outros numa misteriosa cadeia de coincidências que vai aproximá-las, mudando o rumo das suas existências para sempre.
Sumariamente os personagens desta teia são:
Laura (Hope Davis) - uma mãe solteira que lamenta a perda do companheiro, que morre durante uma reportagem na guerra do Iraque.
Whitney (Bridget Moynahan), uma executiva publicitária bem sucedida e segura de si que acredita estar a ser enganada pelo namorado.
Steven (Campbell Scott), um fotógrafo artístico que no passado foi genial mas que após problemas relacionados com o consumo de drogas acredita ter perdido o talento e anseia por uma nova oportunidade.
Damian (Dorian Missick), um homem que não pode escapar ao passado criminoso do irmão e que vive o conflito entre os laços de sangue e a justiça.
Mae (Erika Christensen), uma jovem bela, livre e extrovertida, mas com um passado perigoso que tenta ocultar a qualquer custo.
Carlos (Jay Hernandez), um responsável e honesto funcionário do tribunal de Nova Iorque, perdidamente apaixonado, mas que não sabe onde o pode levar esse sentimento.
Esta série, feita de retratos do quotidiano, que se sucedem sem grandes forsings choca pela simplicidade e pela mensagem que transmite, fazendo-nos recordar que independentemente do rumo que levem as nossas vidas o amor, o êxito, a paz ou o perdão podem estar ao virar de cada esquina, mas também se podem perder num milésimo de segundo.
Se fosse uma mera ficção a série valeria por ela própria só por isso, mas pasmem-se... esta teoria tem uma raiz científica. Com efeito apartir de um estudo realizado por Milgram (MILGRAM, S. The small word problem. Psychology. Today 2, 60-67, 1967), chegou-se à conclusão que no mundo, são necessários no máximo seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer estejam ligadas.
Neste estudo, feito nos Estados Unidos, procurou-se, através do envio de cartas, identificar o números de laços de conhecimento pessoal existente entre duas pessoas quaisquer. Cada pessoa recebia uma carta identificando a pessoa alvo e deveria enviar uma nova carta para a pessoa identificada, caso a conhecesse, ou para uma pessoa qualquer da sua relação que tivesse maior possibilidade de conhecer a pessoa alvo. Esta, ao receber a carta, deveria enviar uma carta para os responsáveis pelo estudo.
A popularidade da crença no facto de que o número máximo de passos entre duas pessoas é 6 (seis) gerou, em 1990, uma peça de nome "Six Degrees of Separation", de John Guare, bem como um filme com o mesmo nome.
Um exemplo interessante deste estudo pode encontrado num jogo para a Internet denominado Oráculo de Bacon (The Oracle of Bacon).
O jogo, criado por Brett Tjaden, um cientista da computação da Universidade de Virgínia, e mantido, actualmente, por Patrick Reynolds mostra como o actor Kevin Bacon, se relaciona com os demais artistas, sejam de filmes americanos ou não.
Para exemplificar, a actriz Fernanda Montenegro tem um número Bacon 3, obtido da seguinte forma: ela actuou em Joana Francesa (1973) com Jeanne Moreau; esta actuou com Eli Wallach em The Victors (1963) e, finalmente, este actuou com Kevin Bacon em Mystic River (2003). Já Carmem Miranda tem um número de Bacon de 2 e Mazzaropi, 3. Pode-se, também calcular a distância geodésica entre quaisquer pares de actores. Assim entre Fernanda Montenegro e Carmem Miranda, a distância é de 2 porque Fernanda Montenegro actuou em Mãos Sangrentas (1955) com Heloísa Helena, que por sua vez actuou em Aló Aló Carnaval (1936) com Carmem Miranda.
Pessoalmente vivi já acontecimentos bastante curiosos que exemplificam esta possibilidade, sendo o mais recente o facto de sem conhecer uma ou outra previamente e sem saber que elas tinham um passado comum ser ao mesmo tempo amigo da Mónica, que conheço das andanças deste blog e que mora para os lados de Moimenta e da Raquel, sócia do meu bar favorito, “o Neckob” e que conheci o ano passado nos momentos em que um chá mil e uma noites e dois bons dedos de conversa nos transportam para a essência do deserto.... e o giro é que elas não se viam há muito tempo e chegamos à conclusão que tinhamos esta amizade em comum numa simples conversa sobre um comentário ao meu blog,
Curioso não é... esta teoria abre-nos infinitas possibilidades em todos os domínios, mesmo no amor, até porque e deixando-nos levar pela imaginação sendo certo que todos temos por hipótese “uma cara metade” existirá já alguém das nossas relações que a conhece, ou que conhece alguém que a conhece... por isso... sorriso nos lábios e toca a inventar o sonho. A felicidade está ao virar da esquina... e já agora quando a encontrarem... agarrem-se a ela com unhas e dentes...
Bem ajam...
5 comentários:
O mundo é uma aldeia...
A propósito:
http://insustentaveleveza.blogspot.com/2007/04/voltar-lisboa.html
http://insustentaveleveza.blogspot.com/2007/04/certeza.html
Beijos
tava exactmente a procura de "coisas" sobre essa serie, e encontrei este blog, vi po acaso no axn o primeiro episodio e amei, mas li que so tem 8 episodios o que me entristeceu , pois nao via uma serie tao cativente a muito tempo!***
Estou a adorar a serie! Penso que consegue colocar o teleespectador completamente colado ao ecrã! Demontra tambem naquilo que a maioria das relações são infelizmente hoje em dia! As pesssoas não sabem exactamente o que querem, nem onde procurar algo ou alguem, mas a verdade é que querem e inconscientemente procuram, o que é bem visivel nesta serie!
Pena realmente é que so tenha 11 episodios, mas ficamos à espera da segunda temporada!
realmente e de lamentar que uma serie tao boa, e de gostava tanto, tenha acabado assim precocemente e pelos vistos vitima das audiencias! é a vida, se fosse de guerra tinha muito sucesso, é para onde caminhamos,para um mundo sem amor....
ja agora,a rtp2 nao fica isenta de culpas por a ter exibido a horas, que por pouco, concorriam com as televendas.....
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