Diz-me é um poema antigo que retrata algo actual... a minha busca intensa e as vezes sofrida pelo amor... porque as vezes é dificil dizer por palavras o que nos move o coração.
Diz-me
Diz-me
Que angústia é maior...
do que saber-te aqui
sem te ver ?
Que sofrimento é mais forte...
do que o de quem ama
sem poder, ou, sem querer?
Que linhas são mais rasgadas...
do que estas trovas aflitas
que por certo ninguém vai ler?
Que flor é mais bela...
do que a flor perfumada
com as lágrimas de alguém ...
só por sofrer?
Diz-me...
Que loucura é essa
que me afasta do que sou
e me prende nesta melancolia
por traz da qual me escondo ?
Diz-me ...
Quem sou eu ?
Quem és tu ?
Que sopro é esse que...
emanas dos teus lábios?
Diz-me...
Se continuas a deixar
morrer este poeta?
se te refugias num mundo...
que ninguém sabe qual é,
e onde és rainha...
pois nele só guardas lugar para ti?
Diz-me ...
Que segredos são esses ...
que escondes em teus seios,
e que até agora deixas ao acaso
sem que alguém
alguma vez os encontre?
Diz-me...
Que morte é mais triste,
do que alguém
que morre sem morrer
e que é condenado
a errar por esta vida
sem sentido até que os seus dias
espirem ?
Diz-me todas estas coisas,
perguntas de amor sem respostas
perdidas no olhar
deste alguém que sou eu
deste alguém...
que não se atreve a dizer-te...
ama-me...
pois tua resposta só iria
enterrar ainda mais o moribundo que
eu sou
condenando-me inexoravelmente ao
degredo
onde permaneço até ao fim das idades.
Diz-me...
que não ou que sim,
mas não me digas que estou louco
pois se o estou é de amores por ti...
e quanto a isso... só a flor do tempo
apagara os traços que deixei ...
marcados na areia desta vida
só a flor do tempo.....
Diz-me
Diz-me
Que angústia é maior...
do que saber-te aqui
sem te ver ?
Que sofrimento é mais forte...
do que o de quem ama
sem poder, ou, sem querer?
Que linhas são mais rasgadas...
do que estas trovas aflitas
que por certo ninguém vai ler?
Que flor é mais bela...
do que a flor perfumada
com as lágrimas de alguém ...
só por sofrer?
Diz-me...
Que loucura é essa
que me afasta do que sou
e me prende nesta melancolia
por traz da qual me escondo ?
Diz-me ...
Quem sou eu ?
Quem és tu ?
Que sopro é esse que...
emanas dos teus lábios?
Diz-me...
Se continuas a deixar
morrer este poeta?
se te refugias num mundo...
que ninguém sabe qual é,
e onde és rainha...
pois nele só guardas lugar para ti?
Diz-me ...
Que segredos são esses ...
que escondes em teus seios,
e que até agora deixas ao acaso
sem que alguém
alguma vez os encontre?
Diz-me...
Que morte é mais triste,
do que alguém
que morre sem morrer
e que é condenado
a errar por esta vida
sem sentido até que os seus dias
espirem ?
Diz-me todas estas coisas,
perguntas de amor sem respostas
perdidas no olhar
deste alguém que sou eu
deste alguém...
que não se atreve a dizer-te...
ama-me...
pois tua resposta só iria
enterrar ainda mais o moribundo que
eu sou
condenando-me inexoravelmente ao
degredo
onde permaneço até ao fim das idades.
Diz-me...
que não ou que sim,
mas não me digas que estou louco
pois se o estou é de amores por ti...
e quanto a isso... só a flor do tempo
apagara os traços que deixei ...
marcados na areia desta vida
só a flor do tempo.....
4 comentários:
digo-te que gostei da simplicidade e honestidade com que dissertaste acerca da tua busca incansável:)
digo-te que gostei do teu cantinho e agradeço a tua visita no meu.
e digo-te que tenho que ver o Tigre e a Neve (espero nao ter trocado o nome) pq agora fiquei com vontade
*
E eu digo-te que vale sempre a pena o amor!...
Gostei do teu cantinho e voltarei.
beijinho
Olá Pedrinho! adorei o poema, é muito profundo, é simples e bonito!
Obrigada pela tua energia muito carinhosa. É muito importante estar rodeada de pessoas positivas e que nos querem bem...
E´o que desejo para ti, do fundo do coração! beijinhos
Por agora (porque preciso da minha cama :)), digo-te apenas que gosto imenso da tua poesia. E mando-te um grande beijo.
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