Um texto de al berto que roubei de um commment que a rita colocou... talvez porque todos precisamos de viajar, de sentir pulsar em nós a ansia do infinito, a fuga de todas as grilhetas.
com uma homenagem especial a alguém que é uma viajante com tudo de bom o que ser viajante pode ter, uma pessoa que aceita os outros como são, na sua variedade, na sua especificidade e a quem posso chamar cidadá do mundo pois tem como patria a luz que lhe mora no coração...
com uma homenagem especial a alguém que é uma viajante com tudo de bom o que ser viajante pode ter, uma pessoa que aceita os outros como são, na sua variedade, na sua especificidade e a quem posso chamar cidadá do mundo pois tem como patria a luz que lhe mora no coração...
simplesmente porque suponho que essa pessoa vá gostar e queria que ela soubesse que está no meu pensamento nesta fase particular da sua vida.
(...)Um dia li num livro:«Viajar cura a melancolia». Creio que, na altura, acreditei no que lia.
"Viajar, se não cura a melancolia, pelo menos purifica. Afasta o espirito do que é supérfluo e inútil; e o corpo reencontra a harmonia perdida - entre o homem e a terra. O viajante aprendeu, assim, a cantar a terra, a noite e a luz (...) Aprendeu a nomear o mundo.
Separou com uma linha de água o que nele havia de sedentário daquilo que era nómada; sabe que o homem não foi feito para ficar quieto. A sedentarização empobrece-o, seca-lhe o sangue, mata-lhe a alma - estagna o pensamento.
Por tudo isto, o viajante escolheu o lado nómada da linha de água.
Vive ali, e canta - sabendo que a sua vida não terá sido um abismo, se conseguir que o seu canto, ou estilhaços dele, o una de novo ao Universo(...)
Obrigado a todos os que vem cá e em particular a cat por merecer este post e à rita por ter partilhado comigo este texto, este pedaço de luz.
(...)Um dia li num livro:«Viajar cura a melancolia». Creio que, na altura, acreditei no que lia.
"Viajar, se não cura a melancolia, pelo menos purifica. Afasta o espirito do que é supérfluo e inútil; e o corpo reencontra a harmonia perdida - entre o homem e a terra. O viajante aprendeu, assim, a cantar a terra, a noite e a luz (...) Aprendeu a nomear o mundo.
Separou com uma linha de água o que nele havia de sedentário daquilo que era nómada; sabe que o homem não foi feito para ficar quieto. A sedentarização empobrece-o, seca-lhe o sangue, mata-lhe a alma - estagna o pensamento.
Por tudo isto, o viajante escolheu o lado nómada da linha de água.
Vive ali, e canta - sabendo que a sua vida não terá sido um abismo, se conseguir que o seu canto, ou estilhaços dele, o una de novo ao Universo(...)
Obrigado a todos os que vem cá e em particular a cat por merecer este post e à rita por ter partilhado comigo este texto, este pedaço de luz.
Rapidas melhoras jorge a cat.
abraço
2 comentários:
Gostei muito deste post..e até que enfim, tive tempo para passar por aqui.
Viajar não cura a melancolia e até tem tendencia a desenvolvê-la mais ainda...sentimo-nos mais felizes ao regresso a casa do que à chegada ao desconhecido..
Creio não ser viajante, embora não me importasse de ser... boemia talvez...correr tudo...não para esquecer a melancolia que me assola por vezes mas para conhecer e dar valor a coisas e pessoas diferentes...
Quando estamos muito tempo parados, tudo tem uma conotação demasiado importante... damos valor a coisas pequenas e insignificantes... viajar permite repor os sentimentos no seu lugar... saber a nossa verdadeira essência e sentir sempre mais melancolia pelas também pequenas coisas que fazem girar o planeta de forma desiquilibrada!
um beijo grande, grande para ti!
al berto... ainda e sempre. o meu mentor.
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