sábado, agosto 22, 2009

não queria sentir...

não queria sentir o que sinto...
porque não ando a sentir nada...
porque pareço anestesiado...
porque quase nada me da prazer...
porque me começo a conformar com este vazio...
porque começo a duvidar se faz sentido continuar à procura do que busco...
porque sei que se encontar vou estragar tudo...

porque gostava de ser ermita...

gostava de não me corroer por dentro...

porque já nem corroer-me por dentro me doi

4 comentários:

Maria disse...

Há dias em que nos sentimos assim. Mas espero sempre que depois passe. Com o tempo...

:)

Tudo de mim. Ou quase. disse...

Não acredito que não te doa, Pedro... Não acredito.
Apenas tentas convencer-te disso.
Só deixarás de sentir a dor de sentires, quando nada mais houver para sentir.

Respondi aos teus comentários no meu blogue... Não sabia muito bem onde responder.

Um beijo* obrigada pelas tuas palavras.

Memória de Elefante disse...

hoje senti o mesmo...

Maria José Vaz Vieira disse...

Olá Pedro
Prometi, e cá estou. Não vou fazer comentários ao seu poema...Quem sou eu? Quero dizer-lhe que vale a pena viver, por muito que os ventos de mudança tardem em chegar,que o sopro do vento não nos corra de feição, sentir o que sentimos faz bem a alma e alimenta a esperança de que o vento virá um dia, mudar o rumo, quem sabe, mudar as mentalidades mesquinhas que por vezes nos fazem sentir que já nada sentimos. Quem não partilhou connosco o serão de ontem não sabe do que estou a falar, mas o meu amigo(permita-me que o trate assim)sabe, e é quanto interessa. A amizade,o respeito, a consideração e outros valores estão muito para além e acima das politiquices, e vale a pena viver, como nós vivemos estes últimos quatro anos. OBTRIGADA POR TUDO E MUITAS FELICIDADES PARA SI E TODOS OS QUE LHE SÃO QUERIDOS. ATÉ SEMPRE E BONS VENTOS O TRAGAM...