sexta-feira, setembro 28, 2007

Se vocês me conhecessem realmente saberiam que ...

Este é o desafio deixado pela Sílvia há uns dias...
Eis a minha resposta....


Sou...

Paciente
Ousado
Empático
Tímido
Apaixonado

Louco
Optimista
Unido
Cómico
Orgulhoso

Sincero
Onirico
Unico

terça-feira, setembro 25, 2007

Pedro Alpiarça .. para que o silencio não corroa

Pedro Alpiarça

(1958 - Lisboa, 20 de Setembro de 2007)
Inicia-se no teatro universitário da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, em cujo grupo teatral começa a trabalhar, entre 1984 e 1990. Integra o Teatro A Barraca (1989-1994) sob a direcção de Hélder Costa, em peças como Liberdade em Bremen de Rainer Werner Fassbinder, O Avarento de Moliére, Floresta de Enganos de Gil Vicente ou A Cantora Careca de Ionesco e com Maria do Céu Guerra em O Último Baile do Império de Josué Montello, entre outros. Passou ainda pelas companhias O Nariz - Teatro de Grupo e com o núcleo do Teatro da Veredas que em 1995 viria a dar origem ao Teatroesfera participou nos espectáculos As Histórias da Flauta (1993), O Erro Humano (1999), Abril (reposição em 2000) e O Sangue (espectáculo que inaugurou o Espaço Teatroesfera no ano 2000).
É co-fundador do Teatro Mínimo (2002), onde tem desenvolvido trabalho juntamente com José Boavida.

Foi actor regular na televisão, integrando o elenco de variadas séries e sitcoms. Em 1993 participou em Ideias com História, dois anos depois entrou em Nico D'Obra, série com Nicolau Breyner. A partir de 1998, começou a entrar em formatos mais cómicos. Participou em Os Malucos do Riso, nesse ano; em 1999 entrou em Não És Homem Não És Nada, seguindo-se em 2001 a Fábrica das Anedotas. Mais recentemente, fez algumas participações na série Os Batanetes, da TVI, na Maré Alta (SIC) e n' Prédio do Vasco. O seu último trabalho na TV foi em Vingança, onde teve um pequeno papel.
Faleceu a 20 de Setembro de 2007, não importa como...

O QUE IMPORTA É A AUSÊNCIA


Porque os palcos de Leiria, do país, do mundo e da vida ficaram mais pobres...
Talvez porque a arte às vezes chama o vazio e é difícil aparta-lo cá dentro...
Porque vou...
vamos ter saudades...
- Dessa postura que parecia desconexa sem o ser...
- Desse ar que parecia as vezes distante... as vezes próximo...
- Dessa presença discreta que despontava depois nos palcos...
- Dessa capacidade com que através da tuas personagens no “somos todos de outro lado qualquer”, no “kansera” e em muitas outras peças que vi ao vivo, mostraste o contraponto entre a fragilidade da razão humana e a beleza das pequenas coisas simples.

Na esperança de que os palcos do céu ( .. do ar... ou seja lá o que for que é a última morada dos artistas) brilhem para ti e as multidões te aplaudam de pé ...

Porque os actores não morrem ....

sexta-feira, setembro 21, 2007

Saudades...

"Há momentos na vida em que sentes tanto a falta de alguém que dá vontade de tirá-lo dos sonhos e dar-lhe um abraço de verdade"

Reflexões By Sherek, por Emily Paull.

Com votos de um bom fim de semana repleto de sentimentos

quinta-feira, setembro 20, 2007

VITOR JARA. para que o mundo nunca esqueça que houve um outro 11 de setembro.


Em posts anteriores já falei de Alhende e Pablo Neruda,já falei da barbarie que constituiu o golpe de Pinochet (com o apoio dos Estados Unidos) a 11 de setembro de 1973.
Nesses posts homenagei os homens e através deles o povo chileno e a sua luta pela liberdade, no entanto para cumprir esta homenagem faltou homenagear Vitor Jara,o homem, o poeta, o compositor mas sobretudo o home livre.
cumpro pois este designio agora.


O homem:

Víctor Lidio Jara Martínez (Chillán, 28 de setembro de 1932 — 16 de setembro de 1973) foi um músico, compositor, cantor e director de teatro chileno.

Nascido numa familia de camponeses, tornou-se referência internacional da canção revolucionária.
Lecionava "periodismo" na Universidade de Chile, e participava de reuniões com os professores da Universidade (maioria comunista) e com o partido da UP em protestos e espectaculos beneficientes.

Os factos:

A 11 de setembro de 1973, quando o golpe militar comandado pelo ditador Augusto Pinochet derrubou do poder Salvador Allende, o compositor e cantor Victor Jara correu para a universidade da Santiago onde trabalhava para se juntar aos 600 estudantes que ocupavam o prédio.
Dali, mesmo sem muito armamento, tentaram resistir aos militares e aos tanques que cercaram a universidade, sem sucesso. Depois de uma luta desigual, foram subjugados e levados para o Estádio Nacional do Chile, convertido em campo de concentração.
Victor de viola em punho, como já o tinha feito na Universidade, cantava para os seus companheiros para anima-los e procurar dar-lhes esperança, talvez por isso foi rapidamente reconhecido por um oficial, hoje sabe-se que era Edwin Dimter Bianchi, com o cognome "o principe".
Edwin ao reconhecer Vitor terá dito : "Você é aquele maldito cantor, não é?", terá depois insistido em "ocupar-se pessoalmente da sua tortura".
Separado dos demais Victor foi duramente espancado, as suas mãos foram segundo uns amputadas, segundo outros dilacerdas a golpes de culatra de espingarda.
Depois Edwin provocou-o e disse-lhe "agora Canta filho da Puta".
Victor levantou-se e apesar de ferido cantou.
Quando o soltaram ensanguentado, e ao aperceber-se do fim pediu pedaços de papel e um lápis aos companheiros,e escreveu o que viria a ser o seu último poema , preservado até aos nossos dias no manuscrito que entregou às escondidas aos seus companheiros que depois foi entregue Joan Jara,companheira de Victor.
Victor foi depois fuzilado com 44 tiros e o seu corpo abandonado numa rua de Santiago do Chile.


Deixo-vos esse poema para que partilhem para sempre daquele que segundo as palavras de Joan Jara foi o testemunjo de Victor: "... o seu único meio de resistir ainda ao fascismo, de lutar pelos direitos dos seres humanos e pela paz".



"
Somos cinco mil
nesta pequena parte da cidade.
Somos cinco mil.
Quantos seremos no total,
nas cidades e em todo o país?
Somente aqui, dez mil mãos que semeiam
e fazem andar as fábricas.

Quanta humanidade
com fome, frio, pânico, dor,
pressão moral, terror e loucura!

Seis de nós se perderam
no espaço das estrelas.

Um morto, um espancado como jamais imaginei
que se pudesse espancar um ser humano.

Os outros quatro quiseram livrar-se de todos os temores
um saltando no vazio,
outro batendo a cabeça contra o muro,
mas todos com o olhar fixo da morte.

Que espanto causa o rosto do fascismo!

Colocam em prática seus planos com precisão arteira,
sem que nada lhes importe.

O sangue, para eles, são medalhas.

A matança é ato de heroísmo.

É este o mundo que criaste, meu Deus?
Para isto os teus sete dias de assombro e trabalho?

Nestas quatro muralhas só existe um número
que não cresce,
que lentamente quererá mais morte.

Mas prontamente me golpeia a consciência
e vejo esta maré sem pulsar,
mas com o pulsar das máquinas
e os militares mostrando seu rosto de parteira,
cheio de doçura.

E o México, Cuba e o mundo?

Que gritem esta ignomínia!
Somos dez mil mãos a menos
que não produzem.

Quantos somos em toda a pátria?

O sangue do companheiro Presidente
golpeia mais forte que bombas e metralhas.

Assim golpeará nosso punho novamente.

Como me sai mal o canto
quando tenho que cantar o espanto!

Espanto como o que vivo
como o que morro, espanto.

De ver-me entre tantos e tantos
momentos do infinito
em que o silêncio e o grito
são as metas deste canto.

O que vejo nunca vi,
o que tenho sentido e o que sinto
fará brotar o momento..."


(Victor Jara, Estádio de Chile, Setembro 1973).

sexta-feira, setembro 14, 2007

conversas....


- estás a dizer que gostas de mim... é que muitos rapazes já disseram que gostavam muito de mim....
- não ... estou só a dizer que te amei...


Homenagem a Mónica Mendes

Porque és especial para mim...
Porque ousas sonhar....
porque sabes ser poesia e luz...
porque dás sentido ao sonho...
E à busca de sentir...
Porque sabes estar aqui...
mesmo que longe...
mais presente do que quase ninguém quando a dor e o desalinho de não concretizar os sonhos se torna mais forte ou precisamos partilhar momentos bons.
Porque és tu...
doce e terna
poesia...
luz..
magia...
amiga...
tu...
tudo isto e tantas outras coisas que não consigo descrever por palavras

decidi-me, precisava... deixar-te aqui mais esta homenagem... mais este pedaço de sonho...
para que em ti a luz surja reforçada e com ela a força dos dias.

Porque adorei o teu poema, porque ele merece .. decidi coloca-lo neste post... neste cantinho que é no fundo a súmula maior do meu ser.


beijo amigo Pedro


"
Incessante procura
Nao sei bem de quê
Talvez seja insensatez
Desilusão de vida
Sonhos que se esfumam...
Pensar-te aqui, talvez.
Sentir teus dedos
Deslisar em minha pele.
Teu olhar que me lê
Para além da alma
Para além do invisivel
Traduzindo-se em pura calma
Tudo fica perceptível
Nas simples ondas da maré
Por fim tudo esvai
Por terra o sonho cai.
O sol nao brilha mais
Nem aqui, nem em outro cais
Espero pela luz da lua
E do toque de uma maõ
Nos meus cabelos...
Sonhando que seja a tua..."


de Mónica Mendes



Bom fim de semana amigos... que nos vossos corações more o verão.
Força doce Mónica . estas cá dentro :-)

sábado, setembro 08, 2007

A escrita


"Escreve. Seja uma carta, um diário ou umas notas enquanto falas ao telefone, mas escreve. Procura desnudar a tua alma por escrito, ainda que ninguém leia; ou, o que é pior, que alguém acabe lendo o que não querias. O simples acto de escrever ajuda-nos a organizar o pensamento e a ver com mais clareza o que nos rodeia. Um papel e uma caneta fazem milagres, curam dores, consolidam sonhos, levam e trazem a esperança perdida. As palavras têm poder."


Fonte: "Paulo Coelho, in "Maktub"
Uma citação de Paulo Coelho enviada pela Terna Mónica (ela vai gostar da forma como a chamei :- ) ) , para saudar esta forma de as vezes voarmos, as vezes nos libertarmos, as vezes nos escondermos.....
Porque se é verdade que o sonho comanda a vida, é também verdade que muitos dos sonhos se materializam e se derramam no papel..

quinta-feira, setembro 06, 2007

homenagem a Madre Teresa de Calcuta

O MELHOR DE VOCÊ


"Dê sempre o melhor
E o melhor virá...
Às vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas...
Perdoe-as assim mesmo.
Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta e interesseiro...
Seja gentil assim mesmo.
Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros...
Vença assim mesmo.
Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo...
Seja honesto e franco assim mesmo.
O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra...
Construa assim mesmo.
Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja...
Seja feliz assim mesmo.
O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã...
Faça o bem assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante...
Dê o melhor de você assim mesmo.
E veja você que, no final das contas...
É entre VOCÊ e DEUS...

Nunca foi entre você e eles!



Agnese Gonxha Bojaxhin - Madre Tereza de Calcutá


Porque as vezes a fé tem caminhos miesteriosos.... e mesmo duvidando agiste... sonhaste.... mostraste que é possivel sermos melhores...

terça-feira, setembro 04, 2007

há cada coisa...

não sou supersticioso, mas hoje não sei porque deu-me para ir ver o horóscopo...
como a curiosidade costuma despontar em mim nestas coisas procurei o hóroscopo Xamânico, visto que como faço anos a 22 de novembro nunca sei se sou escorpião ou sagitário e acabo sempre mais atado que desatado lol.
Ora bem segundo o meu horoscopo Xamánico sou coruja.
diz ele que as CORUJAS( quem nasceu entre De 21/11 e 20/12) – A lua da neve são muito observadoras e silenciosas.
Pessoas coruja são inteligentes, bem articuladas e discretas.
Seu olho para os detalhes faz delas perfeccionistas.
A Coruja necessita de liberdade de expressão.
É vivaz e presta muita atenção aos detalhes. Curiosa e adaptável, tende a abarcar mais do que pode.
É valente e decidida, e sabe ser versátil.
Sua natureza é sincera e estudiosa, e pode ser muito compreensiva, ainda que às vezes lhe falte tacto.
No amor, adora a aventura e é atraído por pessoas exóticas.
Precisa variedade e intensidade de sentimentos, mas, acima de tudo, alguém com quem possa conversar e compartilhar seus múltiplos interesses intelectuais.

Dá-se bem com Falcão e Salmão

Deve cultivar: Concentração, otimismo e entusiasmo vital
Deve evitar: Auto-indulgência e exagero
Planta: Visco
Mineral: Obsidiana
Cor: Dourado
Direção: Noroeste
Medicina da Coruja: É o poder de discernir as coisas em momentos de incerteza e levar uma vida coerente, com planos a longo prazo.
Medicina do Pica-pau: A aptidão para estabelecer um ritmo regular na vida e a tenacidade para proteger quem se ama.


é giro não é se quiserem saber o vosso vão a http://www.terra.com.br/planetanaweb/produtos/horosc_xamanico/

no mínimo ficam com um sorriso nos lábios

domingo, setembro 02, 2007

Felicidade

"Se se construisse uma casa para a felicidade, a maior divisão seria a sala de espera."

citação enviada pela minha grande Mónica.

apenas para fazer sonhar, saber esperar, saber viver